Segundo o site Dermatologia.net:
"Após a penetração da larva, começa a formar-se uma lesão nodular, avermelhada, com um orifício central, por onde é eliminada secreção aquosa (exsudato), levemente amarelada ou sanguinolenta. Podem ser uma ou mais lesões e atingir qualquer área da pele, inclusive o couro cabeludo. A doença provoca dor em fisgada e, em alguns casos, coceira."
Se a pessoa não retirar as larvas a tendência é que o número delas aumente e elas precisem de mais alimento e espaço. Foi o que ocorreu no caso clínico impressionante apresentado pelo Dr. Mário em seu blog.
O paciente foi hospitalizado em Goiânia queixando-se de dor e tontura, com todo lado do rosto destruído, assim como a órbita ocular. O paciente foi tratado com antibióticos, foi feita a remoção mecânica das larvas com pinças e ministrada Ivermectina. O tratamento é velho conhecido das pessoas que resgatam animais nas ruas, pois a enfermidade é idêntica.
Após isto foram feitos curativos e proservação do paciente. Confira abaixo as fotos de como o paciente estava antes e como ele ficou depois.
Paciente quando admitido no Hospital
Após 20 dias de tratamento
Depois de 06 meses de tratamento
Muito comum em animais, a miíase atinge principalmente pessoas com hábitos higiênicos precários,alcoólatras que comumente não se cuidam, vítimas de AVC que vivem sozinhas e/ou ao descaso,idosos vítimas de senilidade etc.
As regiões tropicais são as mais propícias ao surgimento de miíase.
Fonte: Dr. Mário Serra Ferreira / Cirurgia e Traumatologia Buco-Maxilo-Facial
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