Projeto contratado pela prefeitura prevê a soltura de mosquitos geneticamente modificados na cidade como medida de combate à doença.
O Ministério Público Estadual pediu que seja suspensa a soltura do mosquito Aedes aegypti geneticamente modificado para combater a dengue em Piracicaba, na região de Campinas, no interior de São Paulo. O projeto foi contratado pela prefeitura e prevê a primeira soltura dos mosquitos transgênicos no fim de abril, no bairro Cecap. Apenas machos devem ser liberados no ambiente e, ao copularem com as fêmeas, produzirem descendentes incapazes de chegar à idade adulta e, assim, transmitir a doença.
A cidade seria a primeira no Estado de São Paulo a testar essa forma de controle da dengue. Na sexta-feira, o MP local acatou representação do Conselho Municipal de Defesa do Meio Ambiente, que alertava para a falta de aprovação do Aedes aegypti transgênico pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária. A prefeitura informou que já recebeu os questionamentos do MP e enviará a resposta ainda nesta terça-feira. A expectativa é de que até a data da soltura o impasse esteja resolvido.
A Enfermagem é uma arte; e para realizá-la como arte, requer uma devoção tão exclusiva, um preparo tão rigoroso, quanto a obra de qualquer pintor ou escultor; pois o que é tratar da tela morta ou do frio mármore comparado ao tratar do corpo vivo, o templo do espírito de Deus? É uma das artes; poder-se-ia dizer, a mais bela das artes! Florence Nightingale
Cuidar da saúde com amor e alegria!
21/03/2015
MP pede suspensão de mosquito da dengue transgênico em Piracicaba (SP)
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Um comentário:
O fato é que esta variedade de mosquito tem um enorme potencial de controlar (não eliminar) o A. aegypti. Isso deriva de duas linhas de vidência:
a) o enorme sucesso no uso de machos "estéreis" no controle de pragas
b) os resultado de experimentos feitos em várias partes do Mundo com a variedade que agora pode ser liberada em Piracicaba. Vários destes resultados vêm do Brasil e foram obtidos em Juazeiro.
Quanto à biossegurança, ela foi criteriosamente avaliada e a CTNBio aprovou o mosquito com 17 votos favoráveis e apenas 1 contra.
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