Transplante pode beneficiar 50.000 mulheres que nasceram sem útero ou perderam o órgão devido a problemas de saúde (Thinkstock/VEJA)
O procedimento experimental, que já foi realizado na Suécia, Turquia e Arábia Saudita, será feito em dez mulheres inglesas. Os úteros transplantados serão provenientes de mulheres que tiveram morte cerebral.
Um comitê de ética do Imperial College London, na Grã-Bretanha, acaba de autorizar a realização de transplante de útero em 10 mulheres. Os procedimentos farão parte de um estudo clínico e, se tudo certo, os pesquisadores esperam que o primeiro bebê britânico gerado como resultado da técnica nasça entre 2017 e 2018.
De acordo com Richard Smith, da Imperial College London e líder do projeto, em entrevista ao jornal britânico Daily Mail, o transplante pode beneficiar 50.000 mulheres que nasceram sem útero ou perderam o órgão devido a problemas de saúde.
O procedimento já foi realizado na Suécia, Turquia e Arábia Saudita. Quatro suecas que receberam um útero doado já engravidaram e deram à luz seus bebês. Na Turquia, uma das pacientes que realizou o transplante também ficou grávida, mas perdeu o bebê.
"Trata-se claramente de uma opção viável para aquelas mulheres que não teriam nenhuma chance de gerar seu próprio bebê", afirmou Smith, ao jornal britânico The Guardian.
O Transplante: Os úteros transplantados serão provenientes de mulheres que tiveram morte cerebral declarada após um acidente de carro, problemas cardíacos ou outras doenças. A cirurgia de retirada do órgão da doadora terá duração de três horas e o transplante na receptora, seis horas.
A mulher que receber o útero precisará esperar um ano até poder realizar uma fertilização in vitro (FIV) e engravidar. O parto será realizado por cesárea para poupar o órgão durante o trabalho de parto.
A paciente também precisará tomar imunossupressores para evitar rejeição e, seis meses após dar à luz o primeiro filho ela poderá decidir se terá outro filho ou se irá retirar o útero para limitar a exposição aos medicamentos.
Todas as integrantes do estudo precisam ter menos de 38 anos, ter um parceiro de longo prazo e um peso saudável. De acordo com a equipe, mais de 300 mulheres se inscreveram para o estudo, mas apenas 104 atendiam aos critérios de seleção. Destas, 10 participarão do estudo e deverão receber um novo útero ao longo dos próximos anos.
O transplante - Os úteros transplantados serão provenientes de mulheres que tiveram morte cerebral declarada após um acidente de carro, problemas cardíacos ou outras doenças. A cirurgia de retirada do órgão da doadora terá duração de três horas e o transplante na receptora, seis horas.
A mulher que receber o útero precisará esperar um ano até poder realizar uma fertilização in vitro (FIV) e engravidar. O parto será realizado por cesárea para poupar o órgão durante o trabalho de parto.
A paciente também precisará tomar imunossupressores para evitar rejeição e, seis meses após dar à luz o primeiro filho ela poderá decidir se terá outro filho ou se irá retirar o útero para limitar a exposição aos medicamentos.
Todas as integrantes do estudo precisam ter menos de 38 anos, ter um parceiro de longo prazo e um peso saudável. De acordo com a equipe, mais de 300 mulheres se inscreveram para o estudo, mas apenas 104 atendiam aos critérios de seleção. Destas, 10 participarão do estudo e deverão receber um novo útero ao longo dos próximos anos.
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