Leticia conseguiu perder 28 kg em um ano
(Foto:Arquivo pessoal/Leticia Neri de Souza )
Leticia ganhou 30 kg quando engravidou e não conseguiu mais emagrecer.Comudanças simples na alimentação e exercício, ela chegou aos 82 kg.
Para a funcionária pública Leticia Neri de Souza, de 31 anos, recuperar os quilinhos adquiridos durante a gestação não foi fácil – a paulistana, que atualmente mora em Itanhaém, nunca teve problemas com excesso de peso até engravidar do primeiro filho, aos 20 anos de idade. “Quando estava com um mês de gravidez, minha irmã faleceu e eu sofri muito com isso. Ganhei 30 kg e depois que meu filho nasceu, não consegui mais emagrecer”, lembra.Como passava muito tempo em casa com o bebê, Leticia não fazia atividade física e acabava comendo de forma errada, sem perceber. “Usava a desculpa de que meu filho era pequeno e, por isso, não podia sair para fazer exercício, mas a verdade é que eu não gostava mesmo”, conta. Mesmo com o incentivo do marido, professor de muay thai em uma academia, ela continuava sem se exercitar – até que atingiu os 110 kg
"Leticia usou os relatos do site do Bem Estar como incentivo para sair dos 110 kg; fotos mostram antes e depois (Foto: Arquivo pessoal/Leticia Neri de Souza)"
Decidida a reverter essa situação, a paulistana resolveu finalmente começar na academia, em outubro de 2012. “No primeiro dia que fui, encontrei meu marido e disse que odiava aquele lugar. Mas eu continuei”, lembra. Com a ajuda de um professor, Leticia fazia 1 hora de bicicleta no início e também aulas que trabalhavam os glúteos, abdômen e perna. “No começo, eu ficava me perguntando o que eu estava fazendo ali. Mas eu olhava o relato de pessoas que emagreceram no site do Bem Estar e pensava que se eles conseguiram, eu também era capaz. Aí eu ia para a academia”, conta.Com exercícios de segunda a sexta-feira, todas as semanas, ela foi ganhando cada vez mais disposição e foi mudando as modalidades com o tempo, até que decidiu se render às aulas de muay thai do marido. “Hoje eu faço musculação e faço aulas com ele. A maioria das alunas são mulheres e é muito legal. Nós corremos muito, algo que eu nunca imaginei que faria”, celebra Leticia.Na alimentação, no entanto, as mudanças não foram tão grandes – a paulistana conta que fez trocas simples no dia a dia, mas dentro da sua realidade, para não desistir. “Não tenho o hábito de comer verduras e legumes, então eu reduzi as quantidades do que eu comia e passei a comer de 3 em 3 horas”, diz. Além disso, ela começou a fazer compensações ao longo dos dias. “Se tenho vontade comer um brigadeiro, por exemplo, eu como hoje e amanhã não”, conta.Em um ano, com essas mudanças, Leticia chegou aos 82 kg – menos 28 kg na balança. “Eu tive que ter paciência. As pessoas começam e querem ver resultado rápido, mas leva um certo tempo”, avalia.
Depois de tantos anos acima do peso, ela teve que se acostumar com o corpo novo e sentiu dificuldades na hora de se vestir. “Eu fiquei 10 anos com aquele corpo e não foi fácil me reconhecer assim. Ainda estou perdida e me adaptando a essa nova imagem”, afirma.
Além da nova imagem, a funcionária pública ainda tenta se adaptar às novas capacidades que adquiriu com a perda de peso – mudanças simples, mas que trouxeram grandes benefícios em seu dia a dia. “Você não percebe, por exemplo, como é difícil se locomover. Se eu subia uma escada, chegava lá em cima morrendo. Depois que emagreci, teve um dia que corri de salto para alcançar o ônibus e consegui. É uma coisa pequena, mas muito diferente”, acredita.Outro obstáculo vencido pela paulistana foi a hipertensão – depois de sofrer com crises e usar por anos medicamentos para controlá-la, ela conseguiu se livrar do problema. “O cardiologista disse que eu tomaria o remédio enquanto estivesse acima do peso, então agora não tomo mais”, diz, satisfeita.Para quem precisa perder peso, Leticia diz que não tem fórmula mágica, mas cada um tem o seu momento de entender isso. “Todo mundo sabe que tem que reduzir a alimentação e fazer atividade física, mas tem que ser uma mudança dentro de você. Às vezes, pode demorar para entender, mas não tem o que inventar”, conclui.
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