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29/03/2012

Cerca de 15% dos cirurgiões têm problemas com álcool


Problema foi associado a depressão e estresse; taxa na população geral é de 9%

Os autores, que publicaram os resultados no Archives of Surgery, também disseram que os cirurgiões que mostraram sinais de alcoolismo tinham 45% mais chances de admitir que tinham cometidos erros médicos nos últimos três meses. 

A equipe, liderada por Michael Oreskovich, da Universidade de Washington, enviou questionários a mais de 25 mil cirurgiões, dos quais cerca de 7.200 responderam. As perguntas eram sobre trabalho, estilo de vida e humor, e várias foram usadas para checar abuso ou dependência de álcool.

Em média, 15% dos cirurgiões mostraram sinais de problemas com a bebida. Outros estudos haviam estimado que, entre a população geral, a taxa de problemas com álcool está em torno de 9%.

O estudo não determinou por que os problemas com álcool podem ser mais comuns entre cirurgiões, campo que é considerado particularmente demandante, mas mostrou que os problemas estavam associados a médicos que também declararam problemas de depressão e burnout - estresse típico do ambiente de trabalho.

"A quantidade de emergências, de horas extra e da agenda de trabalho exigem uma energia e concentração diferentes de várias outras especialidades", diz Oreskovich. 

Enre os cirurgiões, cerca de 14% dos homens e 25% das mulheres mostraram sinais de problemas com álcool, embora o estudo não explique por que as mulheres parecem correr mais riscos.

"Observações de estudos anteriores mostram que o estresse de ser um cirurgião, e equilibrar obrigações do trabalho e pessoais, é mais comum em mulheres do que em homens", acrescenta Oreskovich.

Entre 722 médicos que disseram ter cometido erros médicos nos últimos três meses, 77% tinham problemas com álcool. "A cirurgia é um negócio estressante. Há pessoas que se voltam ao álcool para ajudar a lidar com o estresse", diz Edward Livingston, da Universidade do Texas, que não participou do estudo. "Isso afeta o desempenho? Quem sabe?"

Em editorial que acompanha o artigo, Livingston disse que a taxa de resposta à pesquisa foi muito baixa. "Se você tem uma taxa baixa, você não sabe se isso representa o universo das pessoas que você quer estudar", disse.

Oreskovich diz que é possível que a porcentagem de cirurgiões com problemas de alcoolismo seja subestimada no estudo porque as pessoas que têm problemas com álcool podem ter mais vergonha e medo de responder a pesquisa.

UNIAD Unidade de Pesquisa em Álcool e Drogas

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