Cuidar da saúde com amor e alegria!

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21/07/2011

stevancoelho // Sondagem Nasogástrica.



Atenção:

1- Este procedimento, em situações de urgência e emergência não nos permite realizar todos os passos como no vídeo e, se o paciente estiver inconsciente não poderemos solicitar-lhe que nos ajude fletindo a cabeça ou simulando estar engolindo o catéter.

2- A aspiração quando negativa nem sempre indica estar fora do estômago; o paciente pode estar há dias sem alimentar-se e ter vomitado minutos antes, estando com o estômago totalmente vazio.

3- Quando começamos a introduzir o CNS (catéter nasogástrico), devemos fletir a cabeça do paciente para facilitar o fechamento da via aérea e a abertura da via digestiva.Com a mão esquerda fazemos isto e com a direita realizamos a introdução do catéter (se somos destros).Caso você não possua esta dextreza solicite ajuda ao colega ou ao acompanhante.

4- Quando, acidentalmente, o catéter desvia-se para a via respiratória o paciente reage de pronto com acessos de tosse e manifestação de cianose (pele roxa),então retiramos imediatamente, aguardamos o paciente acalmar-se e repetimos o procedimento.

5- Quando os pacientes estiverem apresentando secreção orofaringeana convém aspirá-los antes de realizar a sondagem, porque o muco ou o esputo (catarro) dificultam a introdução do cateter.

6- Considerar a necessidade de limpar a testa do paciente com éter para desengordurá-la antes da fixação do cateter.

Já realizei várias vezes a sondagem nasogástrica em situações de emergência no pronto socorro, envenenamentos por chumbinho, agrotóxicos, crianças que ingeriram produtos de limpeza etc, e não há tempo para lubrificar o cateter, dada a situação emergencial.

Medi rapidamente, demarquei o limite e introduzi sem lubrificar iniciando a lavagem gástrica até obter retorno límpido e retirada de todo o veneno. Nos casos do chumbinho o veneno retornou totalmente, as bolinhas inteirinhas e graças a Deus os pacientes sobreviveram.

Em seguida à lavagem vem a introdução do carvão ativado, atropinização (alguns casos), manutenção do acesso venoso, vias aéreas permeáveis, monitorização dos sinais vitais e acompanhamento médico.
Cada veneno requer um tipo de tratamento e nem todos se faz lavagem gástrica. Citei apenas alguns casos que prestei assistência e se fez necessária a lavagem.Assisti outros em que ela não foi realizada. Enfim, cada caso é um caso.
Nas situações de vômitos incoercíveis a urgência pede habilidade, dextreza e rapidez, se bem que, nem tanto quanto as situações de envenenamentos.
Boa sorte!

abçs, soninha

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