Segundo levantamento feito pelo Ministério da Saúde e pelo Unaids (Programa Conjunto das Nações Unidas sobre HIV/AIDS, há no Brasil entre 490 mil e 530 mil pessoas infectadas pelo HIV. Dessas, 217 mil estão em tratamento, mas outras 135 mil não sabem que têm o vírus.
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A infectologista Vivian Iida, do Hospital Sírio-Libanês, explica que muitas vezes a pessoa não sabe que é soropositiva por estar em fase de início da infecção, quando acabou de contrair o vírus. “Os sintomas da doença, que alertam que algo está errado com o corpo, só aparecerem depois de cinco a dez anos. Até isso acontecer, não há suspeita sobre possível soropositividade e a pessoa acaba não fazendo o exame.”
Em 2011, a incidência da aids no País foi de 20,2 casos para cada 100 mil habitantes. No mesmo período, foram registrados 38,8 mil novos casos da doença, sendo a maioria nos grandes centros urbanos.
A evolução dos tratamentos fez cair o número de mortos por aids no Brasil. De acordo com o levantamento, a mortalidade pela doença passou de 6,3 mortes para cada 100 mil habitantes (em 2000) para 5,6 (em 2011). Na última década, houve uma média anual de 11.300 mortes provocadas pela aids.
“A população passou a ter mais acesso a diagnósticos e tratamentos e, principalmente, estão aderindo a eles corretamente. A maior causa da mortalidade por aids é não tomar os medicamentos, por abandono ou por não se ter o diagnóstico”, explica a dra. Iida.
Outro dado de destaque é o acesso de gestantes ao teste rápido de diagnóstico durante o pré-natal. A cobertura era de 63% em 2004, mas em 2011 alcançou 84% das grávidas.
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