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30/08/2013

Esclerose Múltipla



Esclerose em placas, esclerose disseminada.

É uma doença do Sistema Nervoso Central, lenta e progressiva, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinização (perda da substância - mielina - que envolve os nervos) no crânio e medula espinhal.A doença se apresenta com sinais e sintomas neurológicos múltiplos e diversificados havendo evidências de emissões, e/ou exacerbações o que faz com que o diagnóstico da doença, o seu tratamento e o seu prognóstico sujeiros a sérias controvérsias bem como o tratamento implementado.

Não se conhece as causas que desencadeiam a doença, porém alguns cientistas a vêem associada a algumas causas como:


- anomalias imunológicas

- infecções por vírus latentes ou lento

- mielinólise por determinadas enzimas.
Pesquisas aprontam a sua prevalência no sexo feminino e uma eventual carga genética como fator desencadeante, bem como a suas primeiras manifestações entre 20 e 40 anos de idade com claras evidências nos países latinos, de clima tropical.



Os pacientes apresentam:
- problemas visuais

- distúrbios da marcha

- distúrbios da linguagem

- fraqueza de uma ou mais extremidades (no início da doença)

- distúrbio do equilíbrio

- distúrbio da força

- sensação de dormência que tendem a melhorar e piorar

- pode ocorrer dores ou não ns MMSS e MMII

- perda do controle dos esfíncteres pode ocorrer ou não.


A evolução da doença é imprevisível e varia de paciente para paciente.Os episódios podem ocorrem com longos períodos entre um e outro, no início da doença, mas estes períodos tendem a diminuir até se estabelecer a incapaciação que é progressiva e irreversível, sendo bem mais rápida e fatal quando se trata de pessoas de meia-idade. Nestas, o seu progresso é rápido, sem evidências de melhora e, na maioria dos casos, fatal em curto espaço de tempo.

O diagnóstico correto tem maiores chances quando o paciente está sendo acompanhado por um bom neurologista e exames para-clínicos que muito o ajudarão na sua tarefa:


- Ressonância Magnética

- Exame do líquido cefalorraquidiano

- potenciais evocados e outros.
Tomografia computadorizada (exame que fornece raio X transeccional exploratório do sistema nervoso central).
- Mielografia (tipo de raio X para diferenciar a Esclerose Múltipla de outras condições, como por exemplo, compressão de nervos).

- Raio X (usado para evidenciar ou eliminar a suspeita de fraturas.
Muitas vezes se alcança o diagnóstico definitivo, sem precisar do exame anátomo-patológico.

O tratamento será implementado apenas e tão somente pelo médico neurologista.



abçs,soninha

"30 de agosto Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla"
-reeditado-

Um comentário:

Elaine Figueira disse...

Adorei ter seu blog do lado direito do meu para consulta. Gosto muito de falar de saúde (ou de doenças...rs) e o seu blog é muito útil.

Bom domingo, Saúde.

Elaine

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