Esclerose em placas, esclerose disseminada.
É uma doença do Sistema Nervoso Central, lenta e progressiva, que se caracteriza por placas disseminadas de desmielinização (perda da substância - mielina - que envolve os nervos) no crânio e medula espinhal.A doença se apresenta com sinais e sintomas neurológicos múltiplos e diversificados havendo evidências de emissões, e/ou exacerbações o que faz com que o diagnóstico da doença, o seu tratamento e o seu prognóstico sujeiros a sérias controvérsias bem como o tratamento implementado.
Não se conhece as causas que desencadeiam a doença, porém alguns cientistas a vêem associada a algumas causas como:
- anomalias imunológicas- infecções por vírus latentes ou lento- mielinólise por determinadas enzimas.
Pesquisas aprontam a sua prevalência no sexo feminino e uma eventual carga genética como fator desencadeante, bem como a suas primeiras manifestações entre 20 e 40 anos de idade com claras evidências nos países latinos, de clima tropical.
Os pacientes apresentam:
- problemas visuais- distúrbios da marcha- distúrbios da linguagem- fraqueza de uma ou mais extremidades (no início da doença)- distúrbio do equilíbrio- distúrbio da força- sensação de dormência que tendem a melhorar e piorar- pode ocorrer dores ou não ns MMSS e MMII- perda do controle dos esfíncteres pode ocorrer ou não.
A evolução da doença é imprevisível e varia de paciente para paciente.Os episódios podem ocorrem com longos períodos entre um e outro, no início da doença, mas estes períodos tendem a diminuir até se estabelecer a incapaciação que é progressiva e irreversível, sendo bem mais rápida e fatal quando se trata de pessoas de meia-idade. Nestas, o seu progresso é rápido, sem evidências de melhora e, na maioria dos casos, fatal em curto espaço de tempo.O diagnóstico correto tem maiores chances quando o paciente está sendo acompanhado por um bom neurologista e exames para-clínicos que muito o ajudarão na sua tarefa:
- Ressonância Magnética- Exame do líquido cefalorraquidiano- potenciais evocados e outros.
Tomografia computadorizada (exame que fornece raio X transeccional exploratório do sistema nervoso central).- Mielografia (tipo de raio X para diferenciar a Esclerose Múltipla de outras condições, como por exemplo, compressão de nervos).
- Raio X (usado para evidenciar ou eliminar a suspeita de fraturas.
Muitas vezes se alcança o diagnóstico definitivo, sem precisar do exame anátomo-patológico.
abçs,soninha
"30 de agosto Dia Nacional de Conscientização sobre a Esclerose Múltipla"
-reeditado-
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Um comentário:
Adorei ter seu blog do lado direito do meu para consulta. Gosto muito de falar de saúde (ou de doenças...rs) e o seu blog é muito útil.
Bom domingo, Saúde.
Elaine
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