Nesta terça-feira o Ministério da Saúde anunciou que já foram notificados 2.401 casos de microcefalia, em 549 municípios, de 19 estados e no Distrito Federal. Destes, 134 tiveram a associação com o zika vírus confirmada. No boletim anterior, divulgado no dia 08 de dezembro, eram 1.761 notificações, o que corresponde ao aumento de 36%.
Ainda de acordo com o novo boletim, 29 mortes foram notificadas, sendo uma confirmada, duas descartadas e 26 ainda estão em investigação. Para evitar a contaminação, o governo anunciou que irá distribuir repelente a gestantes .
Desde a divulgação do boletim anterior na semana passada, seis estados - Espírito Santo, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, São Paulo e Rio Grande do Sul - passaram a notificar casos de microcefalia. Pernambuco permanece com maior número de registros até agora.
Zika vírus e a microcefalia - O zika vírus é transmitido pelo Aedes aegypt, mosquito transmissor da dengue e da febre chigungunya. Embora os sintomas - dores nas articulações, no corpo e na cabeça, febre, náuseas e diarreia - da febre zika (como a infecção pelo vírus é chamada) sejam mais leves que das outras doenças transmitidas pelo vetor, recentemente o Ministério da Saúde confirmou a relação entre o vírus e a microcefalia em bebês.
A microcefalia é uma anomalia que prejudica o desenvolvimento do cérebro dos recém-nascidos e se caracteriza pela circunferência cefálica inferior a 32 centímetros.O problema também pode ser provocado por uma série de fatores, desde desnutrição da mãe, abuso de drogas até infecções durante a gestação, como rubéola, toxoplasmose, citomegalovírus.
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