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07/12/2015

OMS reconhece relação entre microcefalia e "zika vírus"


A OMS (Organização Mundial de Saúde), em conjunto com a Opas (Organização Pan-Americana de Saúde), emitiu oficialmente um alerta epidemiológico mundial para que se estabeleçam medidas de diagnóstico e acompanhamento de casos de zika vírus.Pela primeira vez a organização reconheceu a relação entre o vírus e os casos de microcefalia.

De acordo com o comunicado conjunto, em 1° de dezembro havia registros da presença do vírus em nove Estados-Membros: Brasil, Chile (Ilha de Páscoa), Colômbia, El Salvador, Guatemala, México, Paraguai, Suriname e Venezuela. No alerta, as organizações ressaltam a situação do Brasil, em que 18 estados já confirmaram a circulação do vírus e onde já se confirmou a relação entre o Zika virus e casos de microcefalia.

Até o dia 30 de novembro de 2015, 1.248 casos de microcefalia foram registrados em 14 estados brasileiros. Os dados mostram que houve um aumento de mais de 20 vezes em relação a anos anteriores.

Aedes aegypti transmissor do "zika vírus"

A Opas e a OMS também recomendam que os países reforcem a vigilância de síndromes neurológicas e anomalias congênitas e que fortaleçam o cuidado pré-natal às gestantes e aos recém-nascidos nas regiões onde o vírus está circulando.

Além disso, o documento destaca a importância de reduzir a presença do mosquito vetor, o Aedes aegypti, através de estratégias de controle eficaz do mosquito e de comunicação pública, com campanhas nos veículos de comunicação.

A respeito do tratamento no caso de infecção por Zika virus, o comunicado ressalta que não há vacina específica e que a orientação é no sentido de amenizar os sintomas com repouso e medicamentos para a diminuição da febre. Os pacientes devem ingerir muito líquido para evitar desidratação.

Mas o documento da OMS não faz menção ao uso do controle de natalidade como modo de evitar os casos de microcefalia. A organização recomenda, no entanto, que grávidas evitem o contato com o mosquito transmissor.




Orientações

Gestores e profissionais de saúde: o Ministério da Saúde orienta que todos os casos de microcefalia sejam comunicados imediatamente por meio de um formulário online disponível a todas as secretarias de saúde.

Gestantes: é necessário que mantenham o acompanhamento e as consultas de pré-natal, com a realização de todos os exames recomendados pelo médico. O ministério reforça ainda a orientação de não consumirem bebidas alcoólicas ou qualquer outro tipo de drogas, não utilizarem medicamentos sem orientação médica e evitarem contato com pessoas com febre ou infecções.

É importante, também, que as gestantes adotem medidas que possam reduzir a presença de mosquitos transmissores de doença, com a eliminação de criadouros, e que se protejam da exposição aos mosquitos. Para isso, a orientação é manter portas e janelas fechadas ou teladas e usar calça e camisa de manga comprida.

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