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10/05/2013

Caixa de papelão é utilizada como porta camisinha no Amapá


A iniciativa atende a recomendações do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde para a ampliação do acesso ao insumo no Sistema Único de Saúde (SUS).

Uma ideia simples e criativa está contribuindo para a prevenção às DST, aids e hepatites virais no Amapá. Desde o ano passado, as unidades de saúde e instituições que distribuem preservativos masculino do estado estão transformando as embalagens de papelão em porta camisinhas. A recomendação partiu da Coordenação de DST/Aids do Amapá, que no final do mês contabilizará o número de dispensadores de preservativos que foram produzidos a partir do material reciclado.

De acordo com a Coordenação Estadual de DST/Aids do Amapá, até o momento, 20% das unidades de saúde de Macapá e 5 escolas da capital instalaram os dispensadores de preservativo alternativos. Além da capital, três municípios – Oiapoque, Calçoene e Santana –adotaram a prática. “Santana é o segundo maior município (100 mil habitantes) e no Oiapoque as caixas foram colocadas até em áreas indígenas”, contabiliza o enfermeiro Venceslau Pantoja, técnico responsável pela logística de insumos de prevenção na coordenação estadual.

A iniciativa atende a recomendações do Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde para a ampliação do acesso ao insumo no Sistema Único de Saúde (SUS). “É papel do Estado tornar as escolhas saudáveis mais fáceis para os cidadãos. Facilitar o acesso à camisinha atende a essa premissa”, afirma o diretor do Departamento, Dirceu Greco.

A orientação do governo federal é de 2009. O documento recomenda aos serviços de saúde diminuir a burocracia para a entrega de camisinha. As sugestões vão desde a desvinculação da necessidade de prescrição médica para a entrega dos preservativos, até evitar apresentação de identidade e obrigatoriedade de participação em palestras ou reuniões.

Outro ponto importante do documento é que as unidades de saúde identifiquem populações vulneráveis em seu território e criem mecanismos para melhorar a distribuição para esses grupos, que incluem entre outros travestis, usuários de drogas injetáveis, prostitutas.

Orientações para construção de dispensadores de preservativos alternativos - clique aqui

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