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16/10/2015

Entenda a anestesia e a função do anestesiologista

 

Na sala cirúrgica, ele é responsável por controlar as funções vitais do paciente, como a respiração, temperatura, hidratação, pressão arterial e os batimentos cardíacos. Também é papel dele manter o paciente imóvel, inconsciente e/ou sem sentir dor durante a operação. “São os ‘anjos da guarda’ do paciente”, afirma o médico Diego May, anestesiologista do Hospital Israelita Albert Einstein.

Administradas por um profissional médico (o anestesista), a anestesia é um estado de alteração dos sentidos ou da consciência induzida por medicações. Seus efeitos podem ser divididos em quatro “grandes grupos”: hipnose, analgesia, imobilidade e proteção neurovegetativa. “Não precisamos ter os quatro efeitos sempre”, diz o Dr. May.

A combinação de efeitos dependerá das necessidades de cada procedimento e também definem o tipo de anestesia: as gerais, que tiram a sensibilidade do corpo inteiro, e as loco-regionais, que só têm efeito no local onde são aplicadas.

Ambas têm o objetivo de bloquear a transmissão de impulsos nervosos, sejam de dor (analgesia) ou de movimento (imobilidade), mas, geralmente, no caso da anestesia geral o paciente também fica inconsciente. “Na anestesia geral os quatro efeitos estão presentes. O paciente dorme, não sente dor, não se mexe e não tem nenhuma reação do corpo aos estímulos que está recebendo.”

A anestesia geral é inalada ou injetada na corrente sanguínea do paciente. Ao alcançar o córtex, a região cerebral responsável pela consciência e pelos movimentos do corpo, ela bloqueia seu funcionamento.

Já as anestesias locais podem ser divididas em: bloqueios tronculares, onde a substância é injetada perto dos nervos que recebem impulsos de dor na região específica; raquianestesia e peridural – injetadas na região lombar, onde se concentram os nervos responsáveis pelo movimento e pela sensibilidade dos membros inferiores.

Riscos do procedimento

“Não é porque o procedimento é simples que a anestesia também será”, afirma o anestesiologista do Einstein. “Afinal, não anestesiamos um ‘procedimento’, mas um paciente.”

De acordo com o Dr. May, todo anestésico leva a queda de pressão arterial. Os anestésicos locais também são cardiotóxicos e neurotóxicos e representam risco ao paciente quando utilizados em doses excessivas. Já entre as anestesias gerais, o “grande risco” é a questão das vias áreas. “Anestesiado, o paciente para de respirar. É responsabilidade do anestesista oferecer oxigênio ao paciente através de dispositivos adequados.”

Abaixo, confira a lista dos principais riscos por tipo de anestesia. “Lembrando, o procedimento é seguro quando feito por um profissional”, ressalta o anestesiologista do Einstein.

Geral: reações alérgicas, risco cardiovascular (infarto, arritmia), AVC pós-operatório, problemas de “posicionamento” – anestesiado, o paciente pode ter algum membro comprimido pela posição do corpo.

Fonte: Dr. Diego May, anestesiologista do Hospital Israelita Albert Einstein

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