Cuidar da saúde com amor e alegria!

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28/07/2011

OMS reconhece 28 de julho como Dia Mundial de Combate às Hepatites


Sociedade Brasileira de Hepatologia informa que País não está preparado para enfrentar essa epidemia grave e silenciosa.

Estima-se que cerca de 300 milhões de pessoas em todo o mundo estão infectadas com o vírus da hepatite B, cuja transmissão também é sexual, e aproximadamente 170 milhões com hepatite C, cujos sintomas são raros, mas os que mais aparecem também são cansaço, tontura, enjoo e/ou vômitos. Quando necessário, o tratamento é complexo e dependerá da realização de exames específicos, como biópsia hepática e exames de biologia molecular. As chances de cura variam de 50 a 80% dos casos.


No Brasil, um inquérito feito nas capitais entre 2004 e 2008 apontou que o vírus B da hepatite foi encontrado em 0,6% das pessoas entre 20 a 69 anos e o C em 1,56%. A hepatite A foi observada em 39,5% das crianças e adolescentes entre cinco e 19 anos.


Para o Presidente da Sociedade Brasileira de Hepatologia (SBH), o baiano Raymundo Paraná, as hepatites virais são as maiores endemias mundiais. “Na maioria das vezes elas não têm sintomas, são silenciosas e de fácil contágio”.

A transmissão da hepatite A pode ocorrer por contato humano ou por ingestão de água e alimentos contaminados; a B em relações sexuais desprotegidas, da mãe para o bebê, em transfusão de sangue e até mesmo por compartilhamento de escovas de dente e alicates de unha; e a C principalmente por contato com sangue contaminado, como no compartilhamento de seringas, lâminas de barbear e outros objetos cortantes.


Os sintomas mais frequentes da Hepatite A, são: cansaço, tontura, vômitos, febre, dor abdominal, pele e olhos amarelados. O diagnóstico é realizado por exame de sangue, e a doença é totalmente curável. Em menos de 1% dos casos poder provocar insuficiência hepática aguda grave. O SUS disponibiliza uma vacina, mas só é recomendada em situações especiais, como em pessoas com outras doenças crônicas no fígado ou que fizeram transplante de médulo óssea, por exemplo.


A Hepatite B tem os mesmos sintomas da hepatite A, mas o risco da doença se tornar crônica é maior. As crianças são as mais afetadas. Naquelas com menos de um ano, esse risco chega a 90%; entre 1 e 5 anos, varia entre 20% e 50%. Em adultos, o índice cai para 5% a 10%. Há vacina grauita para menores de 25 anos e precisa ser tomada em três doses. O diagnostico também é por exame de sangue.

  

O especialista diz ainda que faltam hepatologistas e centros de hepatologia no sistema público, mas ressalta que a doença ganhou mais visibilidade, em 2009, quando o Programa Nacional de DST e Aids do Ministério da Saúde se tornou Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais.


No último dia 18, passou a valer uma nova diretriz terapêutica para o tratamento da hepatite C na rede pública. A iniciativa amplia o uso do remédio interferon peguilado e facilita o acesso ao tratamento em alguns casos que não necessitam de biópsia prévia.


O protocolo anterior, publicado em 2007, permitia a extensão do uso do interferon desde que houvesse aprovação do Comitê Estadual de Hepatites Virais. Agora, o médico que acompanha o paciente já pode prescrever a continuidade do tratamento, de acordo com os critérios estabelecidos no documento.


Com essa iniciativa, prevê-se a ampliação do uso do interferon peguilado para portadores de outros genótipos do vírus C para pelo menos mais 500 pacientes ainda este ano.O uso desta formulação trará mais conforto aos pacientes, pois é utilizada apenas uma vez por semana – no caso do interferon convencional, são três doses a cada semana.

A partir de agosto, o SUS irá oferecer também testes rápidos de detecção das bepatites B e C. Os exames, cujos resultados ficarão prontos em 30 minutos, serão oferecidos inicialmente nos Centros de Testagem e Aconselhamento (CTA) das capitais do país, para depois serem estendidos às unidades básicas de saúde.


Hepatite D, também chamada de Delta, esse vírus depende da presença do vírus do tipo B para infectar uma pessoa e tem os mesmo meios de contágio da Hepatite B. Não há tratamento específico. Recomenda-se repouso, alimentação leve e proibição de bebidas alcoólicas por um ano. A coinfecção tem completa recuperação, e a evolução para a forma crônica da doença ocorre em 5% dos casos.


Hepatite E De ocorrência rara no Brasil e comum na Ásia e África, os meios de contágio e sintomas são iguais as da hepatite A.



Cuide-se e boa -sorte!

abçs

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