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30/08/2014

Tratamento para esclerose múltipla tem avanço significativo

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Novos estudos apontam que, pela primeira vez, um tratamento para esclerose múltipla permitiu que os pacientes apresentassem redução de volume cerebral comparável a de pessoas sem a doença.

Normalmente, esses pacientes têm redução do volume cerebral entre três e cinco vezes mais rápida e, como essa perda está relacionada diretamente à incapacidade física e cognitiva 3-5, esse resultado representa um avanço significativo no tratamento da doença.

“Nos últimos anos a avaliação da atrofia cerebral através de exames de ressonância magnética vem sendo reconhecida como um fator marcador da progressão da doença”, explica Dr. André Matta, professor e responsável pelo Setor de Neurologia e Imunologia, da Universidade Federal Fluminense (UFF).

“Esses resultados são surpreendentes e trazem uma nova perspectiva de qualidade de vida para os pacientes, já que quanto menos massa encefálica eles perdem, menor deverá ser o impacto da doença na vida deles”, reforça o médico.

Os estudos FREEDOM e FREDOM II demonstraram ainda que os pacientes em uso de fingolimode – único tratamento oral comercializado no Brasil, sob o nome de Gilenya™ – apresentaram diminuição de quase 50% de surtos em comparação aos que fizeram uso de placebo. Houve ainda redução de 69% de lesões no cérebro e queda de 49% da perda de volume cerebral e de 45% da progressão de incapacidade1, em comparação aos que utilizaram placebo. O medicamento já foi utilizado por mais de 90 mil pacientes em todo o mundo.

Sobre a Esclerose Múltipla

A esclerose múltipla atinge cerca de 2,5 milhões de pessoas no mundo e, ao contrário do que muitos ainda acreditam, os pacientes são geralmente jovens, em especial mulheres de 20 a 40 anos.

A doença é neurológica, crônica e autoimune – ou seja, as células de defesa do organismo atacam o próprio sistema nervoso central, provocando lesões cerebrais. Embora a causa da doença ainda seja desconhecida, a EM tem sido foco de muitos estudos no mundo todo, o que têm possibilitado uma constante e significativa evolução na qualidade de vida dos pacientes.

O diagnóstico é basicamente clínico, e deve ser complementado por ressonância magnética. Os sintomas mais frequentes são fadiga, formigamentos, perda de força, falta de equilíbrio, espasmos musculares, dores crônicas, depressão, problemas sexuais e incontinência urinária.

Hoje, no Brasil, já existem diversas opções de tratamento, através de cápsula oral diária ou injeções diárias, semanais e mensais.

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